O Brasil é o país que tem a maior carga tributária em toda a América Latina — perdendo apenas para a Cuba. No entanto, o assunto costuma ser frequentemente negligenciado por muitas organizações devido a sua complexidade. Consequentemente, prejudica o desenvolvimento do negócio, que precisa arcar com multas e penalidades.
Para lidar com essa realidade, uma gestão tributária eficiente é fator fundamental para a sobrevivência e para o sucesso de muitas empresas. Também conhecida como contabilidade fiscal, ela envolve apuração, categorização e conciliação de todos os tributos, evitando problemas com o Fisco.
Diante da relevância do assunto, trouxemos neste texto 5 dicas eficientes sobre gestão tributária. Continue a leitura para se informar!
1. Conheça e acompanhe a legislação
O primeiro passo para ter uma gestão tributária eficiente é conhecer a legislação. Ela diz respeito às obrigações contábeis e tributárias e aos processos que toda empresa deve cumprir para continuar atuando legalmente.
É comum que a legislação sofra alterações, parte delas são por conta das declarações que precisam ser feitas ao Fisco. Por conta disso, é importante sempre acompanhar as possíveis mudanças e novidades. Caso contrário, a empresa corre riscos.
Inclusive, conhecer o sistema tributário brasileiro é fundamental antes mesmo do planejamento do regime tributário. Aqui vai um adendo: a União, os estados e os municípios têm tributos exclusivos. Conhecê-los bem ajudará na próxima dica para uma gestão tributária eficiente.
2. Realize o planejamento tributário da empresa
O planejamento tributário é outra ação fundamental para os gestores. Por meio dele é possível desenvolver e definir metas que aprimorem o gerenciamento e o pagamento de todos os tributos envolvidos.
Outra vantagem do planejamento tributário é beneficiar a empresa de incentivos fiscais. Esse processo pode ser feito antes mesmo da abertura da empresa, todos os anos ou sempre que for necessário economizar com tributos e impostos.
Nessa etapa, é preciso considerar os encargos fiscais envolvidos e a reserva financeira para contornar possíveis problemas. O objetivo é compreender o propósito da empresa e o que pode ser feito para que ele seja alcançado. As ações são feitas no momento presente a fim de prevenir a empresa no futuro.
3. Escolha o regime tributário adequado
Há quatro regimes tributários no Brasil — a variedade acaba gerando dúvidas em muitos donos de empresas e até em profissionais do ramo. A escolha do melhor regime dependerá de uma série de fatores, como o tamanho da organização, o tipo de atividade realizado pela empresa, o faturamento anual e a projeção de crescimento.
As quatro modalidades são: Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado. Abaixo, uma breve explicação sobre cada uma delas.
Simples Nacional
Trata-se de um regime simplificado, como o próprio nome indica, que une oito tributos em uma única taxa. Por meio dele, micro e pequenas empresas gerenciam os tributos de um jeito simples, além de reduzirem os custos envolvidos com as obrigações trabalhistas.
No entanto, ele é limitado, somente empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano (esse valor varia de acordo com cada estado).
Lucro Real
Encaixam-se neste regime as empresas que ultrapassam o lucro anual de R$ 78 milhões. Normalmente, são segmentos industriais, que costumam ter custos altos de manutenção. Ele é obrigatório em situações específicas, como exceder o limite do faturamento do Lucro Presumido.
Lucro Presumido
Encaixam-se neste regime as empresas que não se enquadram no Simples Nacional e têm um faturamento anual de R$ 78 milhões. A tributação é calculada de acordo com as esferas governamentais.
Lucro Arbitrado
Normalmente, ele é escolhido por empresas que não conseguem determinar seu comportamento financeiro. Mas ele também pode ser aplicado pela autoridade tributária quando a empresa não cumpre suas obrigações relativas ao Lucro Real ou ao Lucro Presumido.
4. Utilize os créditos e os benefícios fiscais
Uma gestão tributária eficiente também inclui a avaliação dos incentivos fiscais, que impactam a saúde da empresa. Nesse sentido, existem projetos oferecidos pelo governo federal, estadual ou municipal que visam isentar empresas de acordo com o seu ramo de atividade.
É comum que muitos gestores não vejam vantagens em alguns incentivos fiscais, mas, no geral, eles podem alavancar o crescimento da empresa de uma forma rápida, além de equilibrar as finanças do negócio. Portanto, é importante se informar.
5. Utilize um software para melhorar a gestão tributária da empresa
Nos últimos anos, o Brasil se modernizou bastante no que diz respeito à tributação. Exemplos disso são a adoção das notas fiscais eletrônicas e do SPED — implantados pelo Governo Federal. Por isso, a tecnologia é recomendada.
Um software de gestão como o da Auditto automatiza tarefas simples e complexas com muita modernidade e segurança. As vantagens incluem melhorar os processos, simplificar as rotinas administrativas, otimizar o tempo alocado para determinadas atividades e, claro, beneficiar a gestão tributária.
E tudo é feito de uma forma muito simples e ágil. Basta acessar o sistema, incluir os dados e emitir a nota fiscal. O cálculo dos tributos é feito automaticamente, eliminando os erros humanos. Já o armazenamento das informações é feito de modo seguro, podendo ser acessado de qualquer lugar que tenha acesso à internet por pessoas autorizadas.
Os benefícios não param por aí. Por meio de um software de gestão como o da Auditto é possível ter uma visão 360º do negócio, o que previne eventuais problemas que podem acontecer no processo de emissão de documentos. Como tudo é automatizado, impostos importantes são pagos em dia, evitando multas e juros por atrasos.
A gestão tributária é parte fundamental do sucesso e crescimento de uma empresa. Por isso, merece atenção redobrada. Por meio da tecnologia é possível conquistar excelência em diversos processos, então é interessante avaliar a possibilidade de investir em um software de gestão para obter os benefícios citados neste texto.
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